segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A DESCOBERTA QUE ME FEZ BOCEJAR...

Hoje ao abrir uma grande revista de nosso país, me deparei com uma matéria que gerou em mim um bocejo daqueles bem entediantes. A matéria se referia a descoberta, na África do Sul, de uma espécie do gênero humano, que pode revolucionar a forma como se tem compreendido a "evolução" do homem [1]. Escrevi a palavra evolução entre apas propositalmente, pois a  macro evolução do homem assim como de animais e plantas, não passa de uma teoria que em mim gera bocejos. Homo Naledi como é chamado o fóssil encontrado na África do Sul, que segundo os cientistas e arqueólogos pode ser a ponte que separa hominídeos de humanos, com certeza é mais uma conjectura bem intencionada dos cientistas evolucionistas para tentar completar a peça do quebra-cabeça da teoria da evolução que nunca se fecha. Em outras épocas notícias promissoras como essas surgiram e todos esperavam que o "elo perdido" de Darwin viesse a tona. Todos os achados antecedentes ao Homo Naledi, provaram ser apenas conjecturas para não dizer "farsas". Foi uma enxurrada de "Australopithecus". Todos esses achados fósseis surgiram com a mesma força do Homo Naledi, mas no final das contas não passavam de enganos ou de fósseis forjados, como o foi o caso do Homem de Piltdown. Uma pequena pesquisa no Google fonecerá as informações comprobatórias ao que estou dizendo. Sei que as formas transicionais das espécies estão em aberto, pois na Ciência, enquanto a tempo há esperança. Um evolucionista que ler essas palavras e souber que sou cristão, será tentado a fazer uma crítica comparativa com o Cristianismo. Ele dirá: "Assim como os cristãos acreditam na ressurreição e na segunda volta de Cristo, e a não aparição de Cristo não invalida a fidedignidade de sua crença, também a não descoberta de uma forma transicional não invalida a Evolução". Sim, sou forçado a concordar. Na verdade, tudo se baseia na fé e na esperança. Enquanto isso, eu viro mais uma página da minha revista e dou mais um bocejo... Siga o Cristo crucificado!

NOTAS

[1] Texto digital, Disponível em:

<http://veja.abril.com.br/ciencia/descoberta-do-homo-naledi-mostra-que-e-preciso-rever-toda-a-evolucao-humana/> (Acessado em: 15 de setembro de 2015)

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

OVERPARENTING: A DOENTIA RELAÇÃO DOS PAIS COM SEUS FILHOS.

Hoje pela manhã ao abrir a revista Veja, me deparei (em suas páginas amarelas), com a entrevista de Julie Lythcott-Haims,  ex-reitora da Universidade Stanford, falando sobre o fenômeno da obsessão dos pais em guiar a proteger seus filhos, o chamado overparenting. Li a entrevista e acredito que o fenômeno ganhou contornos globais, pois aqui em Piracicaba, no contexto no qual me encontro, identifico essa realidade. No meu trabalho religioso com adolescentes tenho presenciado o fenômeno overparenting. São pais que superprotegem seus filhos a ponto de torná-los nulos em suas decisões e ações. Por exemplo, conheço meninos de 17 anos que nunca circularam sozinhos dentro de um transporte coletivo. Parece estórinha, mas é verdade. Na minha experiência relacional com os adolescentes da presente geração, cheguei aos seguintes dados estatísticos: 99% das meninas de 15 anos não sabem cozinhar; sequer sabem fritar um ovo. 90% dos meninos de 16 anos nunca arrumaram o próprio quarto. Na minha época (quem diria que um dia diria "na minha época" rsrsr), as meninas de 15 anos ajudavam seus pais em algumas tarefas domésticas. Os meninos de 16 anos, em sua grande maioria, pensavam em arrumar um emprego e ter seu próprio dinheiro. Hoje, os adolescentes, quase e em sua totalidade, são irresponsáveis. Isso se deve não somente a constante presença da tecnologia, mas sobretudo, por conta da  intervenção dos pais na vida dos seus filhos. Segundo os estudos de Julie Lythcott-Haims, a atitude superprotetora dos pais em relação aos filhos, gera  adultos infantilizados. No Brasil essa geração de "adultos crianças" é conhecida como "geração canguru", composta de adultos de 25 a 34 anos que ainda moram com os pais. Isso é um retardamento social e os principais responsáveis são os pais que superdirecionam e superajudam seus filhos. No mundo hiperconectado em que estamos, tudo concorre para que os adolescentes se tornem apáticos, medrosos e irresponsáveis. A tendência natural das coisas é o quadro piorar. Assim como a ex-reitora da Universidade Stanford, acredito que os pais são chave na modificação dessa situação e na interrupção dessa triste tendência. O meu apelo aos pais de adolescentes é que não superprotejam seus filhos. Deixe-os sofrer por suas más decisões, para que dessa forma cresçam e aprendam a se emancipar como futuros adultos numa sociedade que implica muitas demandas e decisões. Imponha tarefas cotidianas aos seus filhos. Isso lhes introjetará um senso de responsabilidade e de satisfação interior. Antes que me questionem com qual experiência estou dizendo tais coisas, lhes respondo: com a experiência de alguém que não foi superprotegido pelos pais. Hoje, graças a Deus e a atitude deles, sou um cidadão de bem. Siga o Cristo crucificado!
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